Eis aqui palavras verdadeiras
quando o mais fácil é mentir. Eis aqui o máximo que pode-se fazer, seguindo os
limites que as circunstâncias permitem. Eis aqui resquícios de luta, algumas
perdidas, outras ganhas; mas todas com aprendizado. Eis aqui a verdade
permitida, e eis aqui o escape dantes estipulado.
Difícil seria expressar oralmente
tamanha desilusão, mas talvez seja isso o que precise ser feito. Mas,
novamente, as circunstâncias não permitem tamanha insolência – afinal, talvez,
seja atrevido demais. Talvez, talvez. A inconstância se impõe e se sobressai
entre as outras sensações, e diz a todos o que fazer. A confusão se instala nos
peitos vazios, e bate forte com a frequência alterada.
Pode ferir-me. Sinta-se livre
para machucar-me. Estou exposta aos leões, e que seja um trocadilho, estou
jogada às traças. Use-me. Ajude-me a reerguer essas antigas ruínas, enquanto
sorrimos ao pôr do sol. Infiltre-se nos perigos mais profundos de minha mente,
e diga-me se tudo isso é real. Desembarace-me. Acenda a faísca.
Dizem alguns que é pura
implicância, mas estão errados; como todos. Dizem outros que são mudanças
normais, mas estão errados; como todos. É apenas sinceridade, tardia talvez. Mas
sincera, verdadeira, necessária. Chegou-se ao limite, ao ponto que não é
possível mais protelar. Já deu, já acabou, e alguém precisa dizer isso logo. Que
seja eu, que me matem, que me julguem – não ligo mais. Não ligo para o
irrelevante. Não ligo para o que é desnecessário, ligo apenas para o que
acrescenta ao mundo cousas boas – o que, felizmente, não é o caso.
que sofrida"!"
ResponderExcluirPercebo que não entendeu o texto.
Excluiresse n fui eu q escrevi!
ResponderExcluirAdorei o texto, mas será que realmente vc n liga para o desnecessário?
ResponderExcluirNão, senhor. Achei que era de bom grado manifestar.
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