quinta-feira, 28 de junho de 2012

Olá, futuro.


Escrevi este texto para o jornal virtual da escola, mas como gostei dele quis postá-lo. E sim, não obstante tremer de medo, tenho certo gosto em escrever sobre o futuro.

Não falo aqui como membro da equipe de tecnologia, mas apenas como estudante. Uma estudante do segundo ano do ensino médio, que está próxima da enorme muralha que atende por vários nomes - desde "vestibular" até "crescimento". Só mais um ano e meio, e serei oficialmente considerada uma "adulta".
Tenho apenas 16 anos, mas já sofro com os famosos clichês de qualquer quase vestibulando: a pressão para a escolha do curso certo, o súbito amadurecimento requerido, a triste separação dos amigos de escola, e a inevitável e irreversível mudança. O futuro sempre me pareceu distante, e agora, de repente; ele chegou. Sem aviso prévio, ou sequer uma preparação psicológica.
Vejo-me lutando com inúmeras ansiedades no dia-a-dia, pois, ao mesmo tempo que espero pelo meu futuro, tenho medo de crescer. Afinal, junto com o amadurecimento, vêm as responsabilidades e obrigações. Não há como parar o relógio, mas ainda existe tempo o suficiente para aproveitar os últimos anos de escola; cujas memórias perpetuarão-se eternamente em minha alma futura.

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Críticas sempre são construtivas... certo?