Soneto
Sem Medidas à Mãe de Todos os Sonetos
O que há de
maior do que um devaneio?
Digo-vos:
só, talvez, a imaginação...
Que muitas
vezes o tem como seu irmão!
Esp’ranças
que andam juntas no recreio.
Tu,
literatura, és o melhor meio
De manter-me
absorto em total solidão
E de
afundar-me em meu próprio coração
Ou
descobrir-me no sonhar alheio.
Faço-te este
soneto pelo meu amor:
Um amor sem
medidas, sem contagem
Sentimento
limpo inda que selvagem
Emoção essa
que me sustenta; calor
Minha amada,
tudo que faço é teu...
Dê-me a mão
e me ilumine neste breu.
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Críticas sempre são construtivas... certo?