quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Registro Perpétuo

Deixarei aqui a prova do maior sentimento vivo em mim. Conheci um dia uma donzela que me salvou. Dos males da vida, da escuridão, da angústia. Ou quem sabe aumentou-os mais. Apresento-vos uma homenagem a minha adorada; literatura.


Soneto Sem Medidas à Mãe de Todos os Sonetos

O que há de maior do que um devaneio?
Digo-vos: só, talvez, a imaginação...
Que muitas vezes o tem como seu irmão!
Esp’ranças que andam juntas no recreio.

Tu, literatura, és o melhor meio
De manter-me absorto em total solidão
E de afundar-me em meu próprio coração
Ou descobrir-me no sonhar alheio.

Faço-te este soneto pelo meu amor:
Um amor sem medidas, sem contagem
Sentimento limpo inda que selvagem
Emoção essa que me sustenta; calor

Minha amada, tudo que faço é teu...
Dê-me a mão e me ilumine neste breu.

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Críticas sempre são construtivas... certo?