domingo, 5 de fevereiro de 2012

Futuro. (parte I)

Frequente e ultimamente, um tema insiste em latejar em meus pensamentos. Já é de conhecimento geral que minha área é Humanas (embora esse tema ainda estar embaçado na minha mente. Mas esse assunto é para depois). Porém, apesar de supostamente ser de conhecimento geral também, meu curso ainda está meio nebuloso. Diariamente luto contra o drama: “para ser jornalista não é preciso um diploma”. Achei essa regra estupidamente desnecessária. Afinal, se já tinham pessoas exercendo essa profissão sem a confirmação de um curso (como por exemplo, ex-jogadores que se arriscavam de comentaristas na televisão esportiva), por que generalizar para todos os futuros ocupantes desses cargos? Essa atitude definitivamente prejudica o estudante em vários pontos, dentre os quais: pressão de familiares e amigos para um outro curso que necessite obrigatoriamente do diploma seja escolhido; confusão mental por estar em constante dúvida; e principalmente a desvalorização imediata do curso e da escolha. Não sei se é assim que funciona, mas apesar dessa nova regra, se eu fosse dona de um jornal, só escolheria quem tivesse um belo diploma no bolso. Afinal, por mais inteligente que o outro concorrente seja, o que já estudou antes (e melhor, em uma boa universidade talvez) terá, obviamente, uma vantagem. Além do mais, eu acho que essa decisão só teve peso em casos específicos, como por exemplo em ex-jogadores que se arriscam de comentaristas na televisão esportiva. Porém, novamente (e provavelmente para sempre), a opinião de crianças não é levada em conta. Ainda sou “muito nova para entender o mundo dos adultos, quiçá saber o que é melhor para mim e para o meu futuro”. Bom, eles deviam ter pensado nisso antes de deixar que uma criança de 18 anos escolhesse a profissão que irá seguir para o resto da vida. E isso me leva a crer que esse texto não teve sentido e nem diminuiu minhas angústias em relação ao meu “futuro brilhante”, pois não importa o quanto eu tente entender como as coisas funcionam, só irei fazer isso quando alguém tiver a boa vontade de me explicar.

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Críticas sempre são construtivas... certo?