segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Por onde andam: cérebros de verdade.

Realmente? O que falta nas pessoas de hoje são apenas duas coisas básicas: personalidade própria e inteligência. O problema mor é que o pensamento e a utilização dessas duas dádivas que recebemos é opcional. E, na maioria esmagadora das vezes, as pessoas não as utilizam. Incrível como quase ninguém mais consegue se inovar. Andei reparando especialmente em determinados grupos, e percebi que, com o passar do tempo, o comportamento de todos os membros acaba se tornando padrão. Tudo que fazem é copiar, copiar e copiar. Copiar gestos, atitudes, bordões, valores, gostos e etc.. Onde foi parar a originalidade? (iremos ignorar o fato de que não se cria nada desde, provavelmente, o início do século XX) A personalidade própria das pessoas não expressa mais, não obstante ainda existirem réstias de salvação em alguns cantos obscuros (e recriminados) do mundo. Tampouco está presente a inteligência para a diferenciação entre o ridículo do esperto, o que acaba levando à atitudes completamente esperadas e triviais. A ignorância é contagiosa, como apontam os estudos, e o mal desse século - diferentemente da depressão ultrarromântica - parece ser a tão temida doença que se adquire com tamanha convivência tortuosa. A alienação consumiu o senso das pessoas, e agora deve ser tarde demais para iluminar tantos cérebros vazios.

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Críticas sempre são construtivas... certo?